Eu acredito. Mas eu tenho tido a oportunidade de presenciar, através dos meus pais, todo amor que sentem pelos 3 netos: Jonas, Júlia e Maria Luísa. Já eu, não tive a oportunidade de conhecer meus avôs... e minhas avós, apesar de muito amorosas... tinham muitos netos para dividir a atenção...
Bom, mas não estou aqui para falar da minha experiência... mas sim do livro do Ziraldo.
Quando comecei a ler, logo percebi que se tratava de uma narrativa poética e transbordado de amor... e, conforme fui passando as páginas, na minha cabeça era como se eu ouvisse o Rolando Boldrin narrando o livro. Ou sei lá, como se o avô que eu não conheci ou meu pai estivesse lendo pra mim.
Este trecho, um dos meus preferidos, fica mais claro o que estou falando: "E era assim que o menino a seu lado se sentia pois a única diferença para ele, percebida, é que o sol, que nascia, chegava primeiro aos olhos do homem, postos lá em cima. "Sobe aqui nos meus ombros, para o sol chegar primeiro pra você do que pra mim." E o menino se esqueceu - de lembrar-se até queria - de perguntar para o homem por que ele, de presente, lhe dava o sol, todo dia."É nítido que um livro desse foi escrito por um avô apaixonado. Acredito que, para crianças menores, a leitura tenha que ser acompanhada de um adulto, pois faz uso de algumas palavras desconhecidas pelas novas gerações. Mas tenho certeza de que irá tocar o coração e as lembranças de netos, filhos, pais, mães e avós...
Boa leitura!
Juliana
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